Após perceberem lucros bilionários depois da pandemia, a Pfizer de forma arbitrária, demitiu sumariamente, cerca de 200 colegas propagandistas e vendedores, em claro desrespeito às leis brasileiras. Somente no primeiro trimestre de 2022, a empresa obteve faturamento de mais de US$ 25 bi. Esse incremento foi maior em 77% com relação ao mesmo período do ano de 2021. Na guerra contra a Covid-19, o montante de US$ de 36 bi foi arrecadado como lucro da venda de vacinas.
Apesar desse boom em lucros, a empresa insiste em desligar os colegas propagandistas com alegações de que "modificará seu modelo de trabalho". Essa situação tem sido denunciada pela Federação Interestadual dos Propagandistas (FIP) e pelos sindicatos ligados à entidade.
A diretoria do SindiProba tem participado desse esforço coletivo em defesa dos empregados daquela empresa. Na manhã desta quarta-feira (25), diretores do SindiProba participam do protesto promovido pela FIP, em conjunto com a Confederação Nacional dos Trabalhadores no Ramo Químico (CNTQ), na frente da sede brasileira da Pfizer, na capital paulista. "Nós fazemos a luta para que a nossa profissão não seja vilipendiada pela indústria de forma covarde. Entendemos que somente a unidade de ação garante direitos e, por isso, destacamos diretores para representar os colegas baianos nessa jornada", disse o presidente do SindiProba, Cristovão Bonfim.